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Festas em família: pode ou não pode?

Ainda estamos enfrentando, com muito esforço, a pandemia do Covid-19. Em muitos estados o quadro de infecção está aumentando e várias regiões voltam para o patamar “vermelho”, de gravíssimo! Os leitos de UTIs voltam a ficar escassos, hospitais e Unidades de Pronto Atendimento lotados. Neste quadro surge a preocupação entre as famílias: festas de fim de ano, fazer ou não fazer?

Em muitos casos as famílias estão o ano inteiro enfrentando distanciamento social, isolados do restante dos amigos, parentes e familiares. A essas alturas alguns países ensaiam uma primeira etapa de vacinação (Rússia e Inglaterra), mas por aqui a vacina está prevista para janeiro do ano que vem, isso no estado de São Paulo. Ainda há muitas incertezas de qual laboratório virão as vacinas para os outros estados, a logística de vacinação, entre outras dúvidas.

Neste momento, de incertezas, o mais sensato é ouvir especialistas do assunto e seguir algumas recomendações importantes para evitar infectar aquelas pessoas que passaram o ano inteiro se cuidando em isolamento social, principalmente os que são do grupo de risco, idosos e pessoas com comorbidades.

Umas das principais preocupações é em relação aos jovens. Mais resistentes ao vírus, eles podem ser o “passaporte” do vírus para os pais e os avós com idade mais avançada, o que pode acarretar novas ondas de internações entre os meses de janeiro e fevereiro.

Mas afinal: podemos organizar festas em família na pandemia?


A resposta é óbvia e dolorida: NÃO, não podemos! Segundo especialistas o mais sensato neste momento é não realizar as festas de fim de ano como de costume, por motivos de prevenção e de análise da realidade: a alta taxa de transmissão no Brasil e a possibilidade de promover a infecção de nossos entes queridos.

Existe em nossas casas, em nossas famílias, a falsa sensação de “segurança”. Aqui com meus pais, meus irmãos, meus filhos, netos, sobrinhos, “não é possível” haver a transmissão. Os especialistas alertam que a maioria das transmissões do Covid-19 são feitas dentro das residências, justamente por essa falsa sensação de que na nossa casa, ou de que na nossa família, somos imunes ao que “está lá fora”, o vírus.

Mas os especialistas também sabem que as famílias estão há meses sem um encontro “decente”, sem os tradicionais encontros de fim de semana, os almoços de domingo e geralmente são as próprias pessoas do grupo de risco que desejam realizar as confraternizações. Pela falta que sentem da família e pela importância que as datas de fim de ano têm, a reunião de todos para comemorar o nascimento de Cristo (e a chegada do bom velhinho) e celebrar a chegada de mais um ano.

As recomendações para as festas em família


Sabendo do inevitável, os médicos recomendam alguns cuidados básicos para quem deseja realizar as festas e não deixar a data “passar em branco”.

De forma geral, a recomendação é de poucas pessoas, pouquíssimas mesmo, sem a reunião de tios, primos e outros parentes. Apenas os membros da família: pais, filhos, netos (se houver). Avós devem evitar aglomeração e ficar um espaço “seguro”. Sempre de máscara, higienizando as mãos e, embora dolorido nesta época, evitar abraços.

Se o ambiente for pequeno, recomenda-se a dispersão dos grupos de pessoas, um pouco na sala de TV, outro na cozinha, na sala de estar, outro envolvido com algo em algum outro cômodo. Todos os ambientes devem estar sempre ventilados, portas e janelas abertas. Nada de ar condicionado ligado com tudo fechado! É tudo o que vírus quer, ar viciado e sem circulação.

Ainda sobre as festividades é interessante evitar objetos compartilhados. Cada um tem que usar o seu copo de bebida (como de costume), sem ficar trocando ou confundindo qual é o seu. Ter o seu talher, sua toalhinha para mãos e evitar pegar em objetos “coletivos” como o controle remoto da TV, telefone de outras pessoas, ficar abrindo e fechando portas bem como evitar jogos que utilizem o manuseio constante de várias pessoas, como cartas, dados ou qualquer outro jogo coletivo.

Quem NÃO DEVE comparecer nos encontros?


Mesmo para os entes queridos que não se encontram há bastante tempo, há um limite para o que pode e o que não pode. Em algumas situações não tem jeito, nem escapatória. Você não poderá festejar com sua família nos seguintes casos:

Se você estiver com os sintomas da Covid-19, como dor de cabeça, perda do paladar, febre, dificuldades para respirar, dor de garganta, ou qualquer outro sintoma que possa ser associado ao Covid-19. Se você testou positivo ou teve contato com pessoas que testaram positivo há pouco tempo, também é recomendado para que se evitem os encontros com outras pessoas.

Quem vem de longe, de avião ou de ônibus, pode “encontrar” o vírus pelo caminho, por isso a indicação dos especialistas é de que se evite fazer encontros, ou festas, com pessoas que pegaram algum tipo de locomoção coletiva para se chegar ao destino. De preferência, que os familiares evitem viagens longas, principalmente se eles forem de regiões em estado vermelho ou viagens de estados para outros estados.

Neste fim de ano, entre tantos já comemorados, teremos que utilizar a cautela e o bom senso, sabendo que, mesmo que pareçam exagerados, alguns cuidados nunca são demais para proteger aqueles que amamos. Siga nossas orientações e tenha um Natal e Ano Novo mais seguros, para você e seu família.