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Meio ambiente: conscientização para evitar queimadas

Vamos nos aproximando das estações mais secas do ano, quando as pastagens e a vegetação em geral começam a ficar mais secas por causa das estiagens. E neste mês de junho, lembramos do Dia Mundial do Meio Ambiente, e um dos principais problemas do Brasil, ligados ao meio ambiente, são justamente as queimadas nas épocas secas.

Na estiagem não há chuvas e as plantas ficam mais ressecadas, sendo necessária apenas uma pequena faísca para dar início a uma queimada de grandes proporções, destruindo vegetações e matando animais. E essa queimada também pode chegar a destruir áreas produtivas como lavouras e pastagens, provocando grandes prejuízos a alguns produtores.

Além do impacto na fauna e na flora, as queimadas impactam a camada de ozônio por lançarem no ar gases que aumentam o efeito estufa, preocupação mundial. Ainda que sejam monitorados por satélites, os focos de incêndio florestal crescem num ritmo bastante acelerado, enviando toneladas desses gases à atmosfera e potencializando o efeito estufa, provocando o aquecimento global, mudanças climáticas e outras devastações ecológicas.

Humanos ainda são os principais causadores das queimadas descontroladas


Em relação às causas, o que mais preocupa é que muitas delas são provocadas pelos próprios produtores, que incendeiam pastagens para, posteriormente, começar uma nova cultura.

Se tornam causadores diretos desses problemas ambientais, muitas vezes prejudicando outros produtores. Também há o problema do descaso e do descuido, como o simples descarte de um cigarro aceso pela janela do carro e a prática, considerada crime, de “soltar balões”, principalmente na época da seca.

É fundamental ressaltar a responsabilidade de cada produtor de fiscalizar e cuidar da sua região e do meio ambiente. Essa ajuda é de extrema importância, pois as autoridades pouco podem fazer para diminuir as proporções dessa devastação. Algumas ações podem ser feitas para evitar que as queimadas tomem grandes proporções e provocam devastação da fauna e da flora por grandes áreas:

 

  • Ainda que pareça que a queimada em um pasto ou lavoura seja facilmente controlada, ela nunca deve ser feita;
  • Os funcionários, ainda que seja difícil de fiscalizar, devem ser proibidos de fumarem no pasto e próximo às lavouras. Essa proibição intimida alguns com a possibilidade de perderem o emprego e a atenção quanto a isso é redobrada;
  • Caso alguma área a vegetação se apresente mais ressecada, deve-se molhá-la para evitar ou ajudar a conter algum foco de incêndio;
  • Realizar a capina de faixas de terra, deixando-as limpas e usando-as no isolamento de outras áreas com perigo de ocorrência de incêndio.


Ainda, é preciso conscientizar todas as pessoas que estão envolvidas na fazenda do produtor para que as medidas sejam entendidas por todos, pois esse é o primeiro passo para garantir a segurança da vegetação e evitar, além das queimadas e do impacto ambiental, os enormes prejuízos que elas podem causar ao meio ambiente e todo um ecossistema.

Números recentes assustam sobre os nossos descuidos com o meio ambiente


O Brasil encerrou 2020 com o maior número de focos de queimadas em uma década, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No ano passado, o país registrou 222.798 focos, contra 197.632 em 2019, um aumento de 12,7%. Os números só ficam atrás do recorde de 2010, quando o país registrou cerca de 319 mil focos.

O destaque negativo do ano foi no Pantanal, que registrou 22.119 focos de queimadas, cerca de 120% a mais que no ano anterior. Em 2019, foram 10.025 registros no Pantanal. Também foi o maior número de queimadas observadas no bioma desde o início da série histórica do Inpe, em 1998. Também foi o maior aumento de focos entre todos os biomas brasileiros.

Ao longo de 2020, as queimadas do Pantanal ganharam destaque internacional, tal como havia ocorrido com a Amazônia em 2019. O Inpe registrou, até novembro, mais de 40 mil km² de devastação. Ou seja, 30% do bioma foi devastado pelo fogo em 2020. Os números do Inpe também mostram que os incêndios persistiram na Amazônia em 2020. A floresta registrou 103.161 focos de queimadas, antes 89.171 em 2019, um aumento de 15,7%, o maior número contabilizado pelo Inpe desde 2017.

Conscientização ambiental


É nosso dever, como cidadãos, ajudar a preservar um dos bens mais valiosos do nosso país: nossa diversidade ambiental, nossos biomas, fauna, flora e todas essas riquezas naturais. Você pode conferir logo abaixo um vídeo com dicas importantes para evitar incêndios, reportagem produzida pelo Instituto Mix de Profissões que preza, acima de tudo, por um futuro em que sejamos mais conscientes em relação a importância do meio ambiente.

 

https://www.youtube.com/watch?v=V6iIQrkcgVk